Vai lá no céu
Olhar teu tempo
Na hora que a rosa
Desabrochar
Sentir teu cheiro doce
De perfume amargo
Gosto de morango
Queria tango dançar
Moreno, no céu estrelado
De olhos amedrontados
Escrevi um verso
Te puxei os cabelos
Tão liso
Me pegou pelos dedos
Escapei
E agora, moreno,
Morro de medo de te perder
Tu me dizias que sentias nostalgia
Era teu medo de envelhecer
Sorrias como se nada lá fora mais importasse
Não importava, tu eras o que me faltava
Agora canto pra ver se brota
- "quem espera sempre alcança"?
Errei
Talvez
Sentiste falta de me dizer que eu era bem pior antes de te conhecer?
Moreno, teus olhos me desafiam a parar por aqui
É estranho me declarar assim
Poeta louco
Cansado
Triste
E solitário
Recomecei
Te olhei
Naquele segundo e perguntei:
Tem lugar pra mim, aqui?
Do nada, teu peito começou a florir
Saí pra olhar o céu e nunca mais quis deixar de sonhar
Nosso tempo é agora
Certinho eu não sou, moreno, que lindo, sabe orientar voo?
Voe, Hudson,
Voe, Poeta,
Voe com amor.
Hudson Vicente.
Adorei ❤
ResponderExcluirMandou muito bem, meu menino poetinha! Larga a preguiça de lado e deixa aflorar a verve literária, viu?
ResponderExcluir