terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O infinito dos teus olhos





O infinito dos teus olhos negros que me olham sem direção
Anseiam tua boca nos lábios meus
No aperto de mãos, no abraço tímido
Repouso-me sobre teus ombros e busco por minha paz
Encontro-me em plena confusão estelar
Faço moradia no teu peito
Faço-te companhia nesta noite que já começa a clarear
Fico nessa madrugada surda, muda
Em busca de diversão e uns afagos
De saudade e algumas outras bobagens
Fico quando tiver que ir
Vou quando for para ficar
Te dou a mão (juro)
Voa comigo...?
O infinito também é um caminho
- perdido
- sem volta.

Hudson Vicente

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