quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Amor e folia
Tu seguravas uma rosa na mão esquerda, o copo na direita; sorrias aberto como se não existisse problemas no mundo. Te olhava e o caos cessava. Tu eras como um poema recitado prestes a explodir.
Quintana te descreveria com cuidado e eu com afeto. Teu caminhar era uma quase incerteza; dias de chuva, demorados. Teus olhos e sorriso brilhavam como se fossem sol. Encantavas e não era pouco.
Tu pra mim, eras um fim de tarde no Arpoador, depois de uma quarta-feira de cinzas. Confetes e serpentinas espalhados no meio do salão. Tu foste minha bateria de Carnaval. Comissão nota dez. Giraste a baiana sem perder o compasso da dança. Aplausos. Ninguém entendia: como que se disfarça amor em plena folia?
Hudson Vicente.
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Muito massa, molecão! Terás um Carnaval inteiro de inspiração, não é mesmo? Então, manda ver, mergulha e, depois, traz para a gente, está bem? Devorarei toda tua lavra, de boa!
ResponderExcluirBelíssimo!
ResponderExcluirNossa... usurpou dos meios devaneios.
ResponderExcluirLindo!! Quero mais 😍