quinta-feira, 13 de agosto de 2020

É uma delícia sentir o vento


um encontro marcado
na garupa da sua bicicleta
andando pela cidade
vento no rosto era sinal de liberdade
entre carros e buzinas
duas almas jovens, livres
parecia um conto mas era um encontro
tentarei não descrever um romance
até citei Quintana
senti o cheiro dos pássaros
o canto do dia
a vista era linda
a paisagem escorria pelos olhos
verde da mata do Caçador
água pura da cachoeira da Rainha
uma onda a gente sentia
era fogo também
ardia
os olhares se desejavam
corpo quase desnudo
de pooesia virou conto
será que conto?
vou deixar no imaginário
do verde da mata, do frio das águas, da liberdade da natureza, duas almas jovens, gostosas, livres ao ponto de gozar
aqui tem vida, pode apostar
é uma delícia voar. 

Hudson Vicente.

Um comentário:

  1. Esses textos, todos que leio. É de uma sensibilidade que conforta principalmente neste momento em que precisamos de mais amor e poesia. Parabéns sempre faça isso, externa para deixar corações felizes como o meu.

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