quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Desculpa, prometo falhar



eu corro desço o morro peço socorro senão eu morro por desgosto ao te ver partir de novo
fecho os olhos as lágrimas não caem procuro meu cais ruas transversais ladeiras finitas obras tão banais
me sento no chão garrafa na mão queria agora ter um violão te faria uma triste canção repleta de solidão
dou mais um gole teu jeito foi um tiro um golpe mansinho caí me joguei no teu caos amei surtei me entreguei embebedei
teus olhos de ressaca me fizeram pular da sacada de cara embriagada me estrepei na calçada teu amor não existia era só sexo e mais nada
por noites te alcancei nos caminhos que te percorri só restou um rosto acabado em um sábado lotado de frente pro fim de mim
nas auroras que amanheci poucas do teu lado me deixavam esperanças de tudo ser prolongado não eram
motivo eu nunca dei cansei te odiei espero que sofra todo um amor renegado não é do meu caráter mas a vida nos prega peças me esquece pobre diabo.
Hudson Vicente.

Um comentário:

  1. Meu amigo, para mim, esse é, sem sombr de dúvidas, o melhor de teus textos! Como te disse, com o tempo há o aprimoramento e isso pode ser claramente sentido em tua incipiente obra. Avante, pois, se a caminhada é longa, com a persistência, a vitória é certa! Estamos juntos, está bem? Conta sempre comigo!

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