terça-feira, 2 de julho de 2019

As flores do teu amor

Eu fico assim, cheio de amores, cheio de mim.
Eles preferem flores e santos.
Lembro teu sorriso mansinho, terno, feito doce.
Saudade da malícia que você dizia que tinha quando me olhava.
Mergulhava num rio de lembranças.
Da vida, histórias.
A poesia do bem descia goela abaixo.
Cantava sem medo no meu ouvido, era quase um zumbido, repetia sempre as palavras doces.
Me "torturava".
Não sabia se era sorte ou só poesia, te ter nos meus dias.
A nostalgia dançava uma ciranda, as crianças brincavam de sorrir.
Era divertido como um quadro do Dalí.
De novo escrevi outro poema e o vento soprou mais uma cena, mas não consigo mais enxergar.
Perdi meu óculos.
Acredita em destino?
Tem que ter coragem pra te deixar voar novamente.
Eu deixo.
Voa.
Eu fico aqui com as flores do teu amor, vê se não vai murchar, faz favor.

Hudson Vicente.

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